Saúde reforça orientação para prevenir a peste suína

A ocorrência da Peste Suína Africana (PSA) na República Dominicana fez surgir o alerta nas autoridades sanitárias de Santa Catarina quanto à doença. A solicitação da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e reforçada pela Secretaria de Saúde da cidade, é particularmente direcionada a estabelecimentos como restaurantes, lanchonetes, hospitais e escolas. Mas, também se destina a qualquer pessoa, para que não sirva restos de alimentos, principalmente com proteína animal, para a alimentação de animais, em especial aos suínos.

A Secretaria de Saúde de Brusque, por meio da Diretoria de Vigilância, está trabalhando no reforço às orientações para prevenção às doenças de suínos, que são a Peste Suína Clássica e Peste Suína Africana. “Elas podem adentrar em nosso território principalmente pelo fornecimento de restos de alimentos e proteína de origem animal a animais em criação, bem como por meio do trânsito de veículos, materiais, sapatos, roupas e outros que estejam contaminados”, alerta a Diretora de Vigilância em Saúde, Ariane Fischer.

A Diretora explica que essas doenças, causadas por vírus e altamente contagiosas, não trazem problemas de saúde de forma direta aos seres humanos, mas são devastadoras para a suinocultura, causando além da alta mortalidade, a falta de proteína de origem animal e o desemprego de muitas famílias que vivem direta ou indiretamente desta produção.

“Santa Catarina é o maior produtor de suínos do Brasil, e o impacto de uma doença dessas chegar aqui seria desastroso para muitos setores da nossa economia”, ressalta Ariane.

Ela pede que, caso qualquer cidadão saiba de algum estabelecimento que esteja fornecendo restos de alimentos com proteína animal para alimentar suínos, favor denunciar para o canal de contato da ouvidoria, o número 156.