Professoras do CEI Clara Maria Furtado realizam atividades lúdicas envolvendo alunos e pais

Professoras e monitoras do CEI Clara Maria Furtado estão desenvolvendo um trabalho com as crianças do Pré I e II […]

BRUSQUE

  4 de junho de 2020


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Professoras do CEI Clara Maria Furtado realizam atividades lúdicas envolvendo alunos e pais

Professoras e monitoras do CEI Clara Maria Furtado estão desenvolvendo um trabalho com as crianças do Pré I e II baseado nas vivências e experiências durante o período de aulas não presenciais.

Conforme explica a professora de Hora Atividade, Sabrina Nunes do Carmo, a ideia foi trabalhar a temática por meio da poesia para aproximar as crianças desse meio, ao mesmo tempo trazendo provocações e oportunidades para que elas possar voltar seu olhar para além das telas, dos games e das angústias do isolamento social. “Sugerimos que as crianças, junto com as famílias, explorassem os arredores de casa para que pudessem conhecer e firmar uma conexão com a natureza, aperfeiçoando a prática de observação e de sensibilidade”, destaca. “O que sentimos ao olhar pela janela? O que sentimos quando observamos nossas plantas? Quando paramos para ouvir o canto dos pássaros? O vento? São provocações que trazem vivências e descobertas significativas”, observa.

Segundo a professora, por meio da poesia “Convite”, de José Paulo Paes, as crianças foram incentivadas a deixar os brinquedos um pouco de lado e brincar de fazer poesia. Com a intenção de aproximar da ludicidade e desenvolver a imaginação, a professora gravou um vídeo, onde recebia uma caixa que continha um convite dentro dela. Assim, também, explicando de que maneira as crianças poderiam “brincar de fazer poesia”.

Em uma das ações, os professores pediram para que as crianças abrissem as janelas e olhassem através dela e depois contassem o que viam e o que sentiam. “Nosso objetivo era que nos transmitissem os seus sentimentos nesse momento, suas angústias e também suas alegrias por poder observar e nos contar”, diz.

A professora de Educação Física, Carolaine Tormena destaca que a partir da poesia “As Borboletas”, as crianças teriam que fazer uma ligação com as cores, e com isto se divertirem, e explorarem o ambiente por meio do jogo das cores, com objetivos de criar movimentos, gestos, olhares e mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísticas como dança e música, coordenar suas habilidades, desenvolver a concentração e as habilidades físicas.

Já a poesia “A Flor Amarela”, de Cecília Meireles, trouxe a proposta de explorar os quintais e arredores de casa em busca de flores e da natureza como um todo, usando uma lupa de rolinho de papel. “Recebemos fotos e vídeos desses momentos, onde as crianças relataram o que viram e como se sentiram em relação a isso”, explica a professora Joseli da Costa Castro.

A poesia “Leilão de Jardim” de Cecília Meireles, tinha como proposta a observação da natureza utilizando apenas um retrato feito de papelão ou de madeira. As crianças enviaram fotos e vídeos fazendo seus relatos da natureza, contemplando árvores, plantas, flores e o espaço ao seu redor.

A proposta com a poesia “Duas Dúzias de Coisinhas à Toa que Deixam a Gente Feliz” de Otávio Roth, foi da caça ao tesouro da afetividade e da gratidão. “Como buscar algo da sua casa te deixa feliz, alguma coisa que você acha bonito e gosta de olhar e ficar apreciando”, comenta a professora Maiara Klann.

Segundo ela, todas as atividades propostas foram desafios com o objetivo de dar um olhar especial para o cotidiano na vida das crianças em suas casas. “A intenção do grupo é essa, nos aproximarmos, mesmo a distância, propondo momentos que motivem e desenvolvam a sensibilidade da criança para as coisas simples da vida sem uso de materiais, apenas apreciando a natureza”.

A ação é coordenada pelas professoras regentes Maiara e Joseli, junto com a professora de Hora Atividade, Sabrina Nunes, de Educação Física, Caroline Tormena, e com as monitoras Sabrina Borges de Oliveira e Cecília Neta de Jesus.

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