Prefeitura apresenta projeto para construção de 200 novas unidades habitacionais no município

A Prefeitura de Brusque apresentou à imprensa nesta quinta-feira (26) o projeto da Secretaria de Assistência Social e Habitação que visa a construção de 200 novas unidades habitacionais no município.

A explanação foi realizada pelo secretário de Assistência Social e Habitação, Deivis Junior, que apresentou o projeto ao lado do vice-prefeito de Brusque, Ari Vequi. Deivis esteve essa semana em Brasília, onde conversou com o secretário Especial do Ministério do Desenvolvimento Regional, Marco Porto, e com o ministro, Gustavo Canuto. “Fomos muito bem recebidos pelo ministro, com intermédio do deputado federal Celso Maldaner. Saímos otimistas que assim que o Governo Federal disponibilizar novos recursos a cidade será contemplada”, diz Deivis.

O secretário lembra que entre 2018 e este ano de 2019 a Prefeitura de Brusque, por meio da Secretaria de Assistência Social e Habitação, já destravou diversas situações burocráticas que oportunizaram às famílias brusquenses a realização do sonho da casa própria. “O que estamos fazendo é nos adiantarmos para captação de recursos de novos planos habitacionais que serão lançados. Com certeza, em breve, devemos ter uma perspectiva bem positiva em relação a isso”, comenta o secretário.

Situação atual

Conforme Deivis, atualmente, cerca de 1 mil pessoas estão cadastradas na Secretaria de Assistência Social e Habitação em busca do benefício. A demanda fez a prefeitura mapear diversos locais, em pontos distintos da cidade. São eles: Loteamento Sesquicentenário, Bohêmia, Bateas, Santa Rita e Emma II.

Ele ressalta que todos os terrenos nestes locais já estão em nome da Prefeitura, o que também faz com que o projeto de Brusque seja visto com bons olhos no Governo Federal. A ideia da Prefeitura é ceder o terreno para construção, que poderá ser executada com recursos federais do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), que subsidiará os financiamentos.

Conforme explica o vice-prefeito, Ari Vequi, diferente de projetos anteriores, como os residenciais do Cedrinho e da Limeira, a prefeitura não quer verticalizar as novas moradias. “Pensamos em fazer nesse modelo porque não queremos aglomerações de residências no mesmo espaço. Vimos que da forma que foi feito anteriormente não está funcionando, por isso optamos por casas geminadas, pois acreditamos que se adeque mais à nossa realidade”, explica.

Além disso, Vequi ressalta que a instalação de unidades habitacionais em diversos locais da cidade fará com que os novos moradores possam aproveitar as estruturas já existentes nos bairros, como, por exemplo, os serviços de Saúde e Educação ofertados pelo município. “Por isso também a ideia de dividir em mais bairros, para não sobrecarregar um local específico e as pessoas terem acesso aos serviços básicos de Saúde e Educação”, diz.