No mês de combate ao trabalho infantil, Secretaria de Assistência Social reforça importância da conscientização

“É muito triste, muito cedo, é muito covarde cortar infâncias pela metade”, é com esse lema que a Secretaria de […]

BRUSQUE

  4 de junho de 2020


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No mês de combate ao trabalho infantil, Secretaria de Assistência Social reforça importância da conscientização

“É muito triste, muito cedo, é muito covarde cortar infâncias pela metade”, é com esse lema que a Secretaria de Assistência Social e Habitação de Brusque endossa campanha do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), que começou na última terça-feira (2).

“O objetivo é conscientizar a população sobre a importância da causa”, comenta o secretário de Assistência Social e Habitação, Odair Bozio. Ele lembra que em 12 de junho comemora-se o Dia Mundial e Nacional contra o Trabalho Infantil. Por isso, junto com a FNPETI, várias ações estão sendo realizadas para evidenciar a necessidade de maior proteção às crianças e adolescentes. “Nosso maior desafio é a conscientização da população de Brusque sobre o que é trabalho infantil, pois existem vários casos no município, porém eles não são denunciados pelo fato de a população não reconhecer o que é trabalho infantil”, comenta.

Segundo Fabiana Demétrio, assistente social e gestora do Sistema Único de Assistência Social (Suas), é por essa razão que a Secretaria de Assistência Social, por meio do Programa de Erradicação do Trabalho infantil (Peti), tem desenvolvido diversas ações para levar informação ao cidadão “Agora, em época de pandemia, por exemplo, muitas famílias estão produzindo máscaras nas suas casas, e muitas colocam as crianças para trabalhar. No entendimento destas famílias, isso não é trabalho infantil, mas é, pois a criança tem a responsabilidade de produzir as máscaras, além de fazer um trabalho repetitivo que gera sérios prejuízos ao desenvolvimento da criança e sua saúde”, alerta.

Fabiana comenta que de 2019 até este ano a secretária recebeu apenas uma denúncia, “mas há conhecimento de várias crianças em situação de trabalho infantil na cidade. “Se a população não conseguir compreender o que é trabalho infantil, estes casos não serão notificados, e, com isso, o Creas (Centro de Referência em Assistência Social e Habitação) e/ou Peti não poderão desenvolver um trabalho com essas famílias para que estes casos deixem de acontecer”, finaliza.

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