Morador do Santa Luzia é o primeiro paciente de Brusque a conseguir bomba de infusão de insulina

No dia em que completa 10 anos da notícia de que é portador de diabetes tipo 1, Valdir Antônio Marcus, […]

BRUSQUE

  6 de março de 2020


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Morador do Santa Luzia é o primeiro paciente de Brusque a conseguir bomba de infusão de insulina

No dia em que completa 10 anos da notícia de que é portador de diabetes tipo 1, Valdir Antônio Marcus, de 57 anos, começou a usar uma bomba de infusão de insulina. O morador do bairro Santa Luzia, foi o primeiro paciente de Brusque, a receber o aparelho de forma gratuita.

A bomba de infusão de insulina é um aparelho eletrônico menor que um celular, que é ligado ao corpo por um cateter com uma agulha flexível na ponta. “A agulha é inserida na região subcutânea do abdômen, o que diminui a quantidade de agulhadas no paciente e leva insulina de forma mais precisa”, detalha o médico endocrinologista Frederico Marchisotti.

Ela libera uma quantidade de insulina basal, programada pelo médico, 24 horas por dia. A cada refeição é preciso fazer o cálculo da quantidade de carboidratos que serão ingeridos e programar o aparelho para lançar uma quantidade de insulina maior no organismo, chamado bolus. Um glicosímetro, que também é controle remoto e calculadora de bolus, acompanha o aparelho para que a pessoa possa medir a glicose e um software acompanha todos os dados do paciente.

O uso da bomba foi sugestão do próprio médico, que trata Valdir há anos. “O nível de glicose dele altera muito, abaixa, aumenta, com a bomba isso não ocorrerá mais, neste sentido a saúde dele deve melhorarem 80%”, aponta Marchisotti.

Valdir conseguiu o aparelho, que custa cerca de R$ 20 mil, gratuitamente pela Secretaria do Estado da Saúde, por via judicial, o que levou cerca de um ano. “Isso é muito importante para minha qualidade de vida, que vai melhorar muito, era muito sofrimento. Eu precisava colocar o relógio a despertar três ou quatro vezes à noite e mesmo assim não conseguia controlar minha diabete”, conta.

Ao colocar o equipamento, Valdir recebeu todas as orientações da educadora em diabetes, Caren Albasani, da empresa fornecedora do material. Nos primeiros 30 dias o contato de ambos será diário. “É tudo novo para ele, um novo hábito, o equipamento é complexo, por isso necessita de todo o acompanhamento. E continuará o acompanhamento clínico comigo, em consultas periódicas”.

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