Lei Aldir Blanc: Projeto traz músicas inéditas do maestro Aldo Krieger

Produzido pelo músico Bruno Moritz, EP nasceu em parceria com o Instituto Aldo Krieger, a partir de um caderno de composições do maestro

BRUSQUE

  20 de abril de 2021


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Lei Aldir Blanc: Projeto traz músicas inéditas do maestro Aldo Krieger

Nesta terça-feira (20), ocorre o lançamento do álbum Aldo Krieger: Valsa Inéditas, nas plataformas de streaming. O projeto, viabilizado pela Lei Aldir Blanc, traz uma coletânea de músicas inéditas escritas pelo maestro brusquense Aldo Krieger.

Produzido pelo músico Bruno Moritz, o projeto nasceu em parceria com o Instituto Aldo Krieger, a partir de um caderno de composições do maestro. “A ideia deste projeto começou quando Carmelo Krieger, filho de Aldo Krieger e presidente do Instituto, apareceu com um livro de músicas que o pai tinha escrito. Dali eu tirei o meu primeiro disco, que foi lançado em 2014 e chama-se Aldo Krieger inédito. Como tinham muitas músicas neste livro, surgiu a ideia de separar as valsas, que também não tinham sido gravadas e fazer esse segundo disco”, comenta Bruno.

Com dez músicas inéditas, o álbum foi produzido de forma remota devido a pandemia. “Muitos dos músicos gravaram em seus home studios. Então eu fiz esse trabalho de juntar os instrumentos, editar e o produto final é esse disco lindo”, explica.

O EP está disponível, gratuitamente, em mais de 50 plataformas digitais, sendo as principais delas Spotify, Deezer, Youtube Music e Apple Music. (https://spoti.fi/3n7O9Ai)

As valsas

As valsas gravadas foram escritas entre 1921 e 1949 e possuem estilos composicionais diferentes. É possível observar três eras, evidentes, de composição do maestro Krieger. As músicas da década de 1920 remetem ao estilo germânico, com um tom sentimental e romântico, e dedicadas à sua esposa.

Já nos anos 1930, Aldo uniu o romantismo de suas composições ao ritmo das músicas de banda, essa mistura é perceptível em suas letras ao longo da década. Ainda podemos perceber a influência, do que futuramente se chamaria, Identidade Nacional.

Por fim, na década de 1940, as composições tornam-se mais maduras, elas evoluem de composição para pequenos grupos instrumentais à música para banda, sacra e coral. Nesta época, também as músicas passam a ter características marcantes da música brasileira, o chorinho passa a aparecer com mais frequência.

Ficha Técnica

Acordeon: Bruno Moritz
Bandolim: Elias Barboza
Bandoneon: Rodrigo Kienen
Bateria: Mario César Nascimento, Daniel Barbosa Quadrado (Faixa 08)
Clarinete e Clarone: Braion Johnny
Cavaco e Violão de 7 Cordas: Luiz Sebastião Juttel
Flauta e Sax Tenor: Felipe Moritz
Percussão: Didi Maçaneiro
Piano: Hercules Gomes
Violão: Rodrigo Erbs
Violino: Gabriel Vieira
Arranjos e Direção Musical: Bruno Moritz
Captação, Mixagem e Masterização: Edu Alberton
Design: Maicon Moresco da Silva
Pesquisa em Acervo: Carmelo Krieger
Produção Executiva: Izabel Krieger Moritz
Agradecimento Especial a Nenem e Edino Krieger

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