Festival de inverno comemora grande público

Mais de 1,5 mil pessoas prestigiaram o evento

BRUSQUE

  5 de agosto de 2019


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Festival de inverno comemora grande público

O 10º Festival de Inverno de Brusque terminou em clima de união e alegria no domingo (4), dia do aniversário de Brusque. A última apresentação de teatro da programação foi a peça teatral Fanny a Rainha da Cidade, do Grupo Trama de Teatro, exibida no Teatro do CESCB, às 19h.

O 10º Festival de inverno reuniu em todas as suas ações cerca de 1,5 mil pessoas, com um ótimo público presente em todas as ações. O festival foi realizado pela Prefeitura de Brusque, por meio da Fundação Cultural de Brusque, por meio de recursos do Fundo Municipal de Apoio à Cultura, juntamente com os Artistas de Teatro do Município e o SESC.

Além disso, contou com o apoio do Colégio Cônsul, Instituto Aldo Krieger, Sociedade Amigos de Brusque, Museu Azambuja, Uniasselvi e Secretaria Municipal de Educação.

Desde segunda-feira (29) foram realizadas 12 apresentações teatrais dentro da 2ª Mostra Teatral brusquense, seis exibições de audiovisual dentro da 1ª Mostra Audiovisual brusquense, e, ainda, três apresentações musicais dentro do Circuito Sesc de música, praticamente todas as atrações culturais foram feitas por gente nossa, gente daqui de Brusque.

Além das Mostras e do Circuito Sesc de Música, o Festival também contou com um tour pelos Museus do Município no sábado (3) a tarde, com o ônibus oferecido pela Fundação Cultural lotado.

“O Festival de Inverno foi um sucesso, porque foi feito com muito carinho e por muitas mãos, além de que foi também um momento de quebra paradigmas no quesito de plateia, pois vemos que o público compareceu em peso em todas as ações. Vale a pena investir em Cultura”, destaca o coordenador da Fundação Cultural de Brusque, Igor Alves Balbinot.

De acordo com ele, cultura gera emprego, renda e desenvolvimento econômico sustentável. A cada um um real investido pelo poder público em atividades culturais, retorna 1,59 para os cofres públicos em forma de tributos. “O Festival de Inverno cumpriu o seus papel. Democratizou o acesso da população aos bens culturais além de ter fomentado a cadeia econômica ligada à economia criativa. Foi uma verdadeira maratona cultural, que movimentou o município nesses sete dias”, acrescenta.

Balbinot agradece a equipe da Fundação Cultural de Brusque a todos os envolvidos na realização do Festival. “Um agradecimento especial aos servidores da Fundação Cultural de Brusque que trabalharam durante sete dias incansavelmente na produção de todas as ações, Thiago Martins e Jaqueline da Silva”, conclui.

Para a Arte Educadora da Fundação Cultural, Jaqueline da Silva, que foi articuladora das mostras, além de estar envolvida diretamente na produção do Festival, o segredo do sucesso desta edição está na sensação de que algo novo se revelou. “O desconhecido. O riso. A lágrima. O nó na garganta. O grito. O corpo. O movimento. É preciso mais momentos como este, em que nos encontramos além das telas que nos conectam, em espaços públicos como teatros, praças, universidades, museus, entre outros que devem servir para estarmos juntos”, declara.

“Precisamos construir esses espaços para arte em que possamos movimentar constantemente com a produção artística, para que todas as pessoas possam usufruir das artes como obras e como uma maneira de um povo pensar sobre si mesmo”, finaliza.

Contato com a arte

O arte educador da Fundação Cultural, Thiago Martins, que também esteve envolvido diretamente na produção do evento, explica que um festival é uma celebração à arte e remonta à Grécia Antiga, onde ocorriam as festas em honra a Dioniso, deus do vinho e do teatro.

“O encontro entre público e artistas, propicia desde então, não só diversão, o que é por si uma necessidade essencial aos humanos, mas também a possibilidade de nos reconhecermos dentro e fora do palco como iguais, agentes da cultura e como sociedade”, avalia.

Conforme Martins, as apresentações refletem a diversidade da produção cultural local, proporcionando a possibilidade de vislumbrar o teatro, o cinema, a música e o patrimônio cultural em suas diversas técnicas e linguagens. Dessa forma, ele avalia que o festival cumpriu com o seu papel desvendando as nuances do fazer artístico.

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