Equipe de Educação é orientada para aplicar Sondagem Pedagógica com os alunos

Instrumento de avaliação das aprendizagens essenciais têm objetivo de fornecer subsídios para o planejamento das ações pedagógicas futuras

BRUSQUE

  26 de abril de 2021


Ouça o texto
Equipe de Educação é orientada para aplicar Sondagem Pedagógica com os alunos

A Prefeitura de Brusque, por meio da Secretaria de Educação, realizou nesta sexta-feira (23) uma reunião on-line com diretores e coordenadores pedagógicos para repassar as orientações sobre a aplicação da Sondagem Pedagógica, para alunos do Ensino Fundamental, das escolas da Rede Pública Municipal.

Elaboradas pela Equipe Pedagógica do Ensino Fundamental da Secretaria de Educação, em parceria com os assessores/professores, as Sondagens Pedagógicas são avaliações diagnósticas – instrumento de avaliação das aprendizagens essenciais e têm o objetivo de fornecer subsídios valiosos para professores, coordenadores, diretores e para a própria secretaria. Elas oferecem dados para que os profissionais possam realizar o planejamento das ações pedagógicas futuras, visando a qualidade do ensino ofertado.

“Com as informações referentes à sondagem, a escola e a rede têm a chance de olhar para esses dados com atenção, transformando-os em instrumentos valiosos por meio da inserção dos dados no professor on-line, para acompanhamento da evolução das aprendizagens, definição de encaminhamentos, análise das informações obtidas e revisão de objetivos”, explica a secretária Eliani Aparecida Busnardo Buemo.

Em 2020, foi aplicada a primeira sondagem no final do ano letivo para avaliar as habilidades defasadas. Este ano, será aplicada uma sondagem por trimestre. A primeira delas, para alunos do segundo ao nono ano, será realizada de 3 a 14 de maio.

“A Sondagem referente ao primeiro trimestre será baseada nas habilidades que não foram trabalhadas e que ficaram pendentes no ano de 2020, conforme consta nos planejamentos do primeiro trimestre dos professores da rede. As demais sondagens serão realizadas com as habilidades do ano em curso”, detalha a assessora de Anos Iniciais da Secretaria de Educação, Irene Cristina Valim.

A avaliação

A avaliação será aplicada para os anos iniciais em Língua Portuguesa e Matemática, com 10 questões de cada. Já para os anos finais, serão aplicados todos os componentes curriculares – exceto Ensino Religioso e Cidadania e Ética, com 10 questões também de Língua Portuguesa e Matemática e as demais com cinco questões.

No ano passado, a sondagem realizada foi totalmente on-line. “Acreditamos que os alunos podem ter sofrido interferência de um adulto para realizar a avaliação. Por isso, dos primeiros, segundos e terceiros anos verificamos que as médias ficaram dentro do esperado. Já nos quartos e quintos anos e anos finais percebemos necessidades mais pontuais. Agora em 2021, a sondagem vai ser presencial para os alunos que frequentam as aulas presenciais e on-line para quem optou pelo modelo 100% digital. Agora, é que realmente vamos ter uma ideia de como está o processo de aprendizagem e do que realmente ficou defasado”, avalia Irene.

Tempo de recuperação

De acordo com a diretora de Educação Fundamental Maria Ivone Crespi Noldin, o Conselho Nacional de Educação estima quatro anos para recuperar a defasagem de aprendizado. “Sabemos que é um processo e que não vamos conseguir em um trimestre. Precisamos estar à frente e ter visão do cenário para poder planejar os próximos trimestres”, continua Irene.

Para a sondagem a partir de agora será utilizado um cartão de respostas, a exemplo de avaliações de larga escala como a Provinha Brasil. “Observamos que as crianças muitas vezes acertam a questão na prova, mas na hora de repassar a resposta para um gabarito acabam se equivocando, sendo que é o cartão resposta que direciona a nota. Então, inserimos o cartão a partir do terceiro ano, para que os alunos já se familiarizem com este instrumento”, conta Maria Ivone.

Segundo a Equipe Pedagógica do Ensino Fundamental, nos dados levantados em relação ao ano passado, a fase de alfabetização demonstrou maior deficiência. “Os professores estão bastante preocupados, pois as crianças estão em um nível abaixo do esperado. Por outro lado, percebemos um esforço muito grande por parte dos professores e já um avanço nesse primeiro trimestre”, completa Irene.

Inscreva-se na newsletter.