Notícias Cidadão das floresO bairro Dom Joaquim, em Brusque (SC), prospera a olhos vistos. Casas e edifícios são construídos, novas portas de comércio […] BRUSQUE 5 de março de 2020 A- A A+ Ouça o texto Cidadão das floresO bairro Dom Joaquim, em Brusque (SC), prospera a olhos vistos. Casas e edifícios são construídos, novas portas de comércio são abertas. Ruas são pavimentadas e a população se multiplica. Na contramão deste cenário, muitos moradores fazem da região uma extensão de suas infâncias.Dom Joaquim se divide entre o progresso da cidade grande e a velha hospitalidade – típica das áreas rurais. Por aquelas terras, o rio se move cercado de vegetação. Plantar e colher é algo recorrente. Tão comum, quanto a calmaria de contar sobre um velho tempo, que ao que tudo indica, continua mais novo do que nunca.É na sombra de um abacateiro, cercado de outras plantas e de uma pilha de madeira para aquecer o fogão a lenha, que o aposentado Ivo da Silva (77) conta porque resolveu plantar flores na rua Anna Heil, onde mora há várias décadas.Lugar onde ele planta flores e colhe amizades.Sua atitude chama atenção da vizinhança, que volta e meia lhe procura com um elogio ou um pedido de muda. Assim, o gesto se espalha para outros cantos do bairro.“Tive a ideia no ano passado, depois que a Prefeitura fez o asfalto. Meus pais eram agricultores. Nasci e cresci no sítio. A minha cunhada tinha lá uns Caetés (flores) e eu pedi dessas amarelas. Peguei umas vermelhas também e plantei. Aí tive a ideia de plantar até lá embaixo”, conta.Natural de Vidal Ramos (SC), Silva mora com a mulher Ana, com quem teve 10 filhos – cinco homens e cinco mulheres. Todos moram em Brusque e quatro deles dividem a mesma rua com os pais.Ao longo dos anos, Silva já trabalhou como jardineiro. Aos 15 aprendeu a profissão de pedreiro – conhecimento que o ajudou na construção de sua casa e da calçada, que desce a rua ladeando o terreno de uma empresa de energia, cujos fios cortam o bairro.Para a calçada, ele garante que que fez uma “nata” forte – cinco partes de areia para seis de cimento. Toda semana limpa a calçada e aduba as flores. Sem se dar conta, todos os dias é exemplo de cidadania. Porque estou vendo esse anúncio? O player que leu essa matéria para você é um serviço gratuito, para a liberação do mesmo a empresa Audima exibe um anúncio para poder rentabilizar o serviço. A Prefeitura não tem lucros pela exibição do mesmo. O bairro Dom Joaquim, em Brusque (SC), prospera a olhos vistos. Casas e edifícios são construídos, novas portas de comércio são abertas. Ruas são pavimentadas e a população se multiplica. Na contramão deste cenário, muitos moradores fazem da região uma extensão de suas infâncias.Dom Joaquim se divide entre o progresso da cidade grande e a velha hospitalidade – típica das áreas rurais. Por aquelas terras, o rio se move cercado de vegetação. Plantar e colher é algo recorrente. Tão comum, quanto a calmaria de contar sobre um velho tempo, que ao que tudo indica, continua mais novo do que nunca.É na sombra de um abacateiro, cercado de outras plantas e de uma pilha de madeira para aquecer o fogão a lenha, que o aposentado Ivo da Silva (77) conta porque resolveu plantar flores na rua Anna Heil, onde mora há várias décadas.Lugar onde ele planta flores e colhe amizades.Sua atitude chama atenção da vizinhança, que volta e meia lhe procura com um elogio ou um pedido de muda. Assim, o gesto se espalha para outros cantos do bairro.“Tive a ideia no ano passado, depois que a Prefeitura fez o asfalto. Meus pais eram agricultores. Nasci e cresci no sítio. A minha cunhada tinha lá uns Caetés (flores) e eu pedi dessas amarelas. Peguei umas vermelhas também e plantei. Aí tive a ideia de plantar até lá embaixo”, conta.Natural de Vidal Ramos (SC), Silva mora com a mulher Ana, com quem teve 10 filhos – cinco homens e cinco mulheres. Todos moram em Brusque e quatro deles dividem a mesma rua com os pais.Ao longo dos anos, Silva já trabalhou como jardineiro. Aos 15 aprendeu a profissão de pedreiro – conhecimento que o ajudou na construção de sua casa e da calçada, que desce a rua ladeando o terreno de uma empresa de energia, cujos fios cortam o bairro.Para a calçada, ele garante que que fez uma “nata” forte – cinco partes de areia para seis de cimento. Toda semana limpa a calçada e aduba as flores. Sem se dar conta, todos os dias é exemplo de cidadania.Inscreva-se na newsletter. CIDADÃO IMPRENSA CidadãoInscreva-se em nossa newsletter Primeiro Nome *Sobrenome *E-mail *BairroImprensaInscreva-se em nossa newsletter Primeiro Nome (Responsável) *Sobrenome (Responsável) *E-mail (Responsável) *Nome do veículo *Cidade do veículo *Telefone do veículo *Site do veículo *