Áreas com residências familiares desapropriadas da Beira Rio Margem Esquerda tiveram todas as negociações amigáveis

As obras da margem esquerda da avenida Beira Rio não param, mas antes do início da obra um grande trabalho […]

BRUSQUE

  25 de agosto de 2021


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Áreas com residências familiares desapropriadas da Beira Rio Margem Esquerda tiveram todas as negociações amigáveis

As obras da margem esquerda da avenida Beira Rio não param, mas antes do início da obra um grande trabalho já havia sendo realizado, principalmente com as desapropriações das áreas por onde a obra passa. Considerado um trabalho primordial em qualquer obra que ocorra a necessidade de desapropriar, na avenida Beira Rio margem esquerda todas as famílias que passaram pelo processo desapropriação realizaram a negociação de forma amigável.

A diretora da secretaria de municipal de Fazenda e Gestão Estratégica, Danielle Heil, resposável pelas desapropriações, falou do benefícios de se conseguir as desapropriações amigáveis. “Cem por cento das negociações foram amigáveis, o que agilizou o pagamento das indenizações, todas em dinheiro e de forma prévia. A formalização das desapropriações e da demolição das residências, para possibilitar então que as famílias pudessem realizar a compra de outro imóvel e se mudarem. Tudo isso enquanto as obras eram realizadas, garantindo assim seus direitos , e também da coletividade, que vai se beneficiar desta obra tão importante para o município,” destacou.

Heil destacou que os desafio ocorreram desde o início .“Desde 2019 iniciamos as conversas e visitas nas áreas de moradores que teriam as residências afetadas, por conta da Beira Rio margem esquerda, dando total prioridade as áreas residenciais e com famílias pré-estabelecidas, sabíamos o tamanho do desafio, ainda mais com a pandemia, que acabou atrasando e dificultando os procedimentos e as negociações, principalmente com os moradores idosos,” disse.

Geralmente um trabalho que exige muita negociação e que pode ser paralisado por decisões judiciais, nos mais de quatro quilômetros e nas quase 50 áreas negociadas pela prefeitura de Brusque, apenas três foram judicializadas, processos esses que já tem parecer favorável para o município. Resta apenas a formalização para a desapropriação de cerca de seis áreas, que estão aguardando regularização de documentação por parte de proprietário ou possuidor do imóvel, isso com negociação para desapropriação amigável.

A margem esquerda da Beira Rio é considerada a maior obra de mobilidade urbana da história de Brusque. Com extensão de mais de quatro quilômetros, a avenida tem investimento orçado em R$ 30 milhões de reais em parceria com o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

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