A logística por detrás da maior obra do Samae nos últimos anos

Entenda como a autarquia municipal está gerindo o desafio de lidar com mais de oito quilômetros de tubulações de vários diâmetros

BRUSQUE

  3 de maio de 2021


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A logística por detrás da maior obra do Samae nos últimos anos

Os desafios da expansão de rede iniciada pelo Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) de Brusque durante a última semana não se resumem apenas à obra em si.

Toda a logística envolvendo a carga e descarga dos mais de 8,5 quilômetros de tubos de ferro e PVC, além do seu armazenamento, também representa um aspecto preponderante para o sucesso do maior serviço realizado pela autarquia nos últimos anos.

O coordenador do almoxarifado do Samae Brusque, Fábio Petermann, conta que um estudo prévio foi realizado anteriormente ao início da expansão, para que fosse decidido quais os melhores locais para o armazenamento das tubulações, que começaram a chegar do Rio de Janeiro na última quarta-feira, 28 de abril.

Para a alocação destes equipamentos, o Samae está utilizando, atualmente, dois terrenos: um de sua propriedade, situado na rua Hercílio Luz, e outro pertencente a um cidadão brusquense, anexo à Área Técnica, no bairro Souza Cruz. Caso seja necessário, a autarquia já conta com a autorização para a utilização de um terceiro espaço.

“Dentro desse estudo nós distribuímos esses tubos conforme forem sendo usados em cada trecho, para que não venhamos a colocar peças de um determinado diâmetro onde será usado de outro. Desta forma, temos uma logística mais eficaz”, explica Petermann.

O uso de paletes para o armazenamento de tubos de PVC de 250 milímetros é mais um diferencial aplicado pelo setor de almoxarifado do Samae. Com isso, ao invés de ser necessário a utilização de força bruta dos servidores, a carga, descarga e locomoção das tubulações pode ser feita facilmente através de caminhões munck.

“Para carregar um caminhão nós levávamos de duas a três horas. Agora, para locomovermos esses tubos de PVC que serão instalados na altura da Beira Rio, não vamos levar mais de 40 minutos”, salienta Fábio.

Já para o manejo dos tubos de ferro dúctil, a autarquia está realizando a descarga e disposição das barras por meio de corredores, tornando fácil o acesso e a manobra de caminhões, conforme as peças forem sendo utilizadas.

“Ou seja, não precisamos de forma aleatória estar tirando os tubos de um lado para o outro. Já temos mapeado qual diâmetro de tubo temos em cada corredor. Isso facilita na hora da retirada”, finaliza.

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